sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Conheça a vila totalmente adaptada pra realidade de pacientes com Alzheimer

É como um micro-mundo e é também uma forma pioneira de abordar uma doença sem cura. O Alzheimer é dos mais poderosos males que afetam o cérebro humano, levando à demência e à perda progressiva de faculdades mentais e motoras. Em Hogewey Village, na Holanda, os pacientes não ficam entre corredores e cheiro de hospital. Eles levam uma vida normal, tanto quanto for possível, em um mundo que se adaptada às suas próprias fantasias.
Na vila todo mundo tem ligação com o Alzheimer: se não é doente, é porque é médico, enfermeiro ou assistente social. São 23 casas em toda a vila, divididas por 140 internos e 30 profissionais. Mas o mais curioso é o que vem depois – Hogewey tem tudo o que as pessoas podem querer, como salão de beleza, restaurante, café, clube cultural ou mercado. Mas então quem atende os pacientes nesse tipo de estabelecimentos? Isso mesmo, os profissionais de saúde.
Uma enfermeira rapidamente vira cabeleireira, uma assistente social passa a ser dona de banca em segundos e um médico psiquiatra é garçom com naturalidade. “Pelo menos aqui os doentes têm uma vida normal dentro do mundo criado pela mente deles. E nós procuramos respeitar a individualidade de cada um. Todos, ao seu modo, são felizes”, conta a diretora da clínica, espécie de prefeita dessa mini-cidade.


Na Hogewey Village, em Weesp, Holanda, os pacientes não ficam curados e não deixam de perder a memória dos dias felizes. Mas a verdade é que, até aos últimos momentos de suas vidas, eles uma coisa não vão perder – o prazer de uma vida digna.
Esse tipo de atitude é mais um exemplo que demonstra a evolução cultural e de mentalidade de uma nação, que já passou por diversos problemas que passamos hoje no Brasil, mas que encontrou uma forma de fazer diferente, e de realmente criar um sistema social feito para a população. Quando chega no Brasil?

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