sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Alimentação pode reverter os sinais do Alzheimer, diz pesquisa

Jantar três horas antes de dormir e dar 12 horas de intervalo entre o jantar e o café pode destruir proteína que se acumula no cérebro de pacientes com Alzheimer

A saúde gastrointestinal está sendo associada à saúde do cérebro por pesquisadores que estudam o Alzheimer. Diferentes pesquisas apontam que incorporar alimentos fermentados, probióticos e prebióticos na dieta pode reduzir o risco de demência. Agora, um novo estudo realizado pela Universidade da Califórnia indica que o estilo de jejum também podem influenciar na saúde do cérebro e reverter os sinais do Alzheimer.

O documento aponta que depois do jantar, deve-se esperar pelo menos três horas até dormir, e que o intervalo entre o jantar e o café da manhã deve ser de 12 horas. Segundo um dos coordenadores do estudo, Dale Bredesen, esse jejum faz o corpo iniciar um processo que pode destruir o beta-amilóide, uma proteína que se acumula no cérebro dos pacientes que sofrem com o Alzheimer.

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O médico indica ainda que se uma pessoa consome atum com frequência, ela pode acumular mercúrio no organismo e essa exposição a metais pesados também tem sido associado à demência.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, entre 5% e 8% das pessoas com 60 anos podem ter Alzheimer. A probabilidade, segundo a organização, é de que, aos 95 anos, para cada mil idosos, 175 terão a doença.

A pesquisa de Bredesen dá uma nova luz sobre a doença, que não tem cura. Nove em cada dez pacientes envolvidos no estudo, que sofrem com o Alzheimer, apresentaram a reversão da progressão dos sintomas. O programa do pesquisador é rígido: inclui até abandonar desodorantes com alumínio, por exemplo, assim como otimizar os níveis de vitamina D no sangue, otimizar a saúde do intestino e seguir o jejum para normalizar os níveis de insulina no organismo. Além disso, os participantes do estudo também mantinham atividade física com frequência e faziam exercícios para o cérebro.



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