segunda-feira, 3 de novembro de 2014

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    Conforme o avanço da doença o paciente se torna mais dependente, necessitando de cuidados e supervisão em tempo integral e a esta pessoa que cuida do paciente em tempo integral é dado o nome de cuidador.

    A doença em sua evolução afeta três áreas fundamentais: cognição, o comportamento e as atividades do dia-a-dia. Entre a evolução da doença e a morte, o tempo médio pode ser de 4 a 8 anos, porém, pode haver casos em que dure 20 anos ou mais.

    A doença afeta a cognição, porque há uma perda de memória progressiva, começando por fatos recentes e chegando até a perda total, a ponto de não lembrar o próprio nome. De maneira precoce, o paciente sente dificuldade em determinar o período do dia, de se localizar dentro da apropria casa. Quanto á linguagem, a dificuldade inicial é de encontrar palavras e escrever, porém conforme sua evolução o paciente chega ao mutismo e á incapacidade para compreender a linguagem. Em relação ao dia-a-dia, o paciente se torna progressivamente dependente.

    No início as atividades mais complexas como controle de contas, pequenos consertos se tornas impossíveis de serem realizados, não consegue também controlar seus movimentos, o que torna complicado a troca de roupas ou mesmo o uso de talheres. Conforme o avanço da doença, tarefas mais simples ainda como compreender uma leitura, jogar cartas, usar o sanitário se torna mais complicado, principalmente porque o paciente se torna incontinente tanto para fezes quanto para urina. Não há uma maneira, nem mesmo através de exames, de se prevenir à doença de Alzheimer. O que existe são fatores que podem de alguma maneira influenciar ou retardar seu avanço.

Exercício físico e envelhecimento

    De acordo com Wilmore (2000) em grande parte, as alterações do desempenho de endurance que acompanham o envelhecimento podem ser atribuídas Às reduções tanto da circulação central quanto periférica.

    Conforme se envelhece, o consumo máximo de oxigênio (VO2max) vai diminuindo devido a dois fatores:

Fatores Centrais

Diminuição da freqüência cardíaca máxima;

Diminuição do volume de ejeção máximo;

Diminuição do débito cardíaco máximo;

Diminuição do fluxo sangüíneo.

    Ao envelhecer a freqüência cardíaca máxima diminui, com isso o volume de sangue ejetado para o corpo, a quantidade de sangue que fica no coração e o fluxo sangüíneo também diminuem.

Fatores Periféricos

Deve-se a diferença artério-venosa de Oxigênio (a-vO2), que significa a diferença de concentração de oxigênio entre as artérias e veias. Conforme o envelhecimento, wssa diferença diminui por causa da baixa captação de oxigênio.

    Há uma queda de 10% do VO2max por década até +/- 65 anos. Acima dos 65 anos a queda é maior que 10%. A capacidade aeróbia também diminui com o envelhecimento.

    Relata (NÓBREGA ET AL, 2005) que além das alterações cardio-vasculares, ocorre também alterações músculo-esqueléticas. O sistema neuromuscular alcança sua maturidade plena entre vinte e trinta anos, entre a 3ª e 4ª década a força máxima permanece estável ou com reduções pouco significativas. Por volta do 60 anos, ocorre uma redução da força máxima muscular entre 30% e 40% que corresponde a uma perda de 6% por década dos trinta e cinco aos cinqüenta anos e a partir dos cinqüenta, ocorre uma perda de 10% por década.

    Também ocorre no idoso, uma redução da massa óssea. Essa perda é mais freqüente em mulheres e quando ocorre de mais acentuada, se caracteriza a osteoporose. Já foi comprovado que a atividade física é um excelente instrumento para promoção da saúde em qualquer idade, em especial no idoso porque provoca várias adaptações tanto fisiológicas (aumento do VO2max, aumento da massa muscular, melhor controle da glicemia etc.), quanto psicológicos (melhora auto-estima e auto-confiança), melhorando a qualidade de vida dos mesmos.

    Concordando com Nóbrega et al, (apud OLIVEIRA; FURTADO, 2005) a prática do exercício físico de resistência é muito importante pois, este tipo de exercício está associado a níveis baixos de insulina no plasma em jejum bom como, a melhora significativa na tolerância a glicose e a sensibilidade a insulina. Por isso, a prática regular de atividade física promove respostas favoráveis para um envelhecimento saudável prevenindo e tratando de doenças como osteoporose, reduzindo índices de mortalidade em portadores da doença de Parkinson e aconselhada também no tratamento de doenças cérebro-degenerativa como esclerose múltipla e Alzheimer, pois prolonga a qualidade e a duração de uma vida ativa, melhorando a coordenação motora e neuromuscular.

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