segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Neuroquímica

Neuroquímica
 

Acetilcolina
Acetilcolina
A acetilcolina (ACh) é um neurotransmissor que funciona como propagador do impulso nervoso nas fendas sinápticas.
 
acetilcolina

Foi o primeiro neurotransmissor descoberto.
Em suas experiências, Otto Loewi, um farmacêutico alemão, em 1921, descobriu que quando ele estimulava os nervos de sapos, estes secretavam pelo menos duas substâncias: a adrenalina e uma outra substância que ele denominou Vagusstoffe. Essa descoberta interessou outros cientistas, entre eles, o médico e fisiologista inglês Henry Dale (1875-1968).
Em 1914, Dale já havia isolado um composto derivado do ergot que produzia os mesmos efeitos daqueles descritos por Loewi. Ele deu o nome a essa substância de acetilcolina.
Quando soube que Loewi já havia descrito as propriedades dessa “nova” substância, sete anos após sua descoberta, percebeu que elas eram idênticas. Pelos seus estudos nesse campo, Loewi e Dale dividiram o Prêmio Nobel de Medicina/Fisiologia em 1936.

Henry Dale
Henry Dale (Junho 1875 - Julho 1968)

Otto Loewi
Otto Loewi (Junho, 1873 – Dezembro 1961)

Experimento
Loewi e seu experimento
Acetilcolina
Precursores=>
Colina e Acetil-CoA
Enzima sintetizadora=>
Colina acetiltransferase
Enzima metabolizadora=>
Acetilcolinesterase
Metabólitos=>
Colina e acetato
  Fonte: http://www.icb.ufmg.br/~lbcd/grupod/ach.html.
                                                                     
 A chegada de um impulso nervoso promove a exportação sincrônica do conteúdo de cerca de 300 vesículas de acetilcolina, elevando a concentração desta na fenda sináptica de 10 nM para 500 mM, em menos de 1 milissegundo.
Vesículas de Acetilcolina
Vesículas de Acetilcolina
A ligação de duas moléculas de acetilcolina abre transitoriamente o poro, o que ocorre em aproximadamente 1.000 microssegundos. O canal permanece aberto por cerca de 1 milissegundo, pois a acetilcolina é hidrolisada pela acetilcolinesterase que se encontra ancorada na membrana pós-sináptica.
acetilcolinesterase
Na doença de Alzheimer, há uma marcada alteração do sistema colinérgico, principalmente com a diminuição (40%-90%) na atividade da colina acetiltransferase, sobretudo no córtex cerebral e hipocampo. Também estão diminuídas as atividades da precursora acetilcoenzima A (Coa), resultando em importante diminuição dos níveis de acetilcolina.

A butilcolinesterase (BuChE) é uma enzima que, tal como a acetilcolinesterase, degrada a acetilcolina. No cérebro de indivíduos normais, a BuChE é encontrada em baixos níveis de concentração, no entanto está significativamente aumentada e intensamente distribuída nos cérebros das pessoas com doença de Alzheimer.

À medida que as placas neuríticas adquirem uma estrutura compacta, há um aumento local de BuChE, sugerindo que esta possa estar envolvida diretamente na maturação das placas.

Outros sistemas também estão comprometidos.

Catecolaminérgicos (dopamina e noradrenalina) e serotominérgicos , gabaérgico (ácido gama-amino-butírico) e glutamato ( glutaminérgico) além de alguns neuropeptídeos (somastatina).
Sinapse -Axônio (AR) -Dendrito (D)
Sinapse -Axônio (AR) -Dendrito (D)

Fonte: AlzheimerMed

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